21 de mai. de 2011

Irmã Sorriso (2009)



Uma jovem belga, Jeannine, após conflitos familiares e pessoais com a sua amiga (???) lésbica, refugia-se para um convento para a busca de paz encontrando através da música. Só não esperava o sucesso da música Dominique reconhecida mundialmente, desbancando o Elvis Presley e os Beatles na lista dos mais vendidos. Após o sucesso estrondoso, sente-se mais perdida e inquieta, culminando em atitudes inesperadas, voltando ao ciclo final com a sua amiga (???).

Título Original: Soeur Sourire
Gênero: Drama
Produção: Bélgica / França
Diretor: Stijn Coninx
Elenco: Cécile De France, Sandrine Blancke, Chris Lomme, Marie Kremer

Veja o trailer abaixo:



Assisti a este filme baseado numa história real no sábado (21) numa madrugada no Telecine Touch. E gostei e para todos que perguntei aos sobreviventes da década de 60 (pais, tios, amigos) lembram da Irmã Sorriso e da música.

Não é um filme lésbico, mas vive-se num contexto sutil onde a visão do diretor é mostrar a sexualidade em cheque e a hipocrisia da sociedade da época.

A atriz Cecilie de France tem uma beleza incomum, uma ótima atriz francesa. Apareceu recentemente num outro filme Além da Vida, com Matt Damon. Há outros filmes dela tendo alguma contextualidade lésbica: Bonecas Russas e Albergue Espanhol.

Em Albergue Espanhol ela ensina para um amigo como seduz uma mulher (como homem).





Fonte: JessicaLes
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8 de mai. de 2011

STF reconhece união homoafetiva



Os casais homossexuais têm os mesmos direitos e deveres que a legislação brasileira já estabelece para os casais heterossexuais. A partir da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo será permitido e as uniões homoafetivas passam a ser tratadas como um novo tipo de família.

O julgamento do Supremo, que aprovou por unanimidade o reconhecimento legal da união homoafetiva, torna praticamente automáticos os direitos que hoje são obtidos com dificuldades na Justiça e põe fim à discriminação legal dos homossexuais. 'O reconhecimento, portanto, pelo tribunal, hoje, desses direitos, responde a um grupo de pessoas que durante longo tempo foram humilhadas, cujos direitos foram ignorados, cuja dignidade foi ofendida, cuja identidade foi denegada e cuja liberdade foi oprimida', afirmou a ministra Ellen Gracie.

Pela decisão do Supremo, os homossexuais passam a ter reconhecido o direito de receber pensão alimentícia, ter acesso à herança de seu companheiro em caso de morte, podem ser incluídos como dependentes nos planos de saúde, poderão adotar filhos e registrá-los em seus nomes, dentre outros direitos.
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Te amo - Rihanna



Este clipe de 2010, da cantora Rihanna traz cenas sensuais e uma letra dúbia sobre um relacionamento entre duas mulheres de forma provocante. Num ritmo que considero um mix de soul com latino, Rihanna encontra-se num castelo encantado retratando a história de uma princesa que anseia pelo seu príncipe, mas aparece uma mulher, protagonizada por Laetitia Casta (modelo francesa), que tenta seduzir a cantora de uma forma sensual e misteriosa, durante várias cenas - mas pela letra, Rihanna não está tão afim, será???... Que acham?


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7 de mai. de 2011

Imposto de Renda para Homossexuais



Os casais homossexuais que vivem na condição de união estável têm direito garantido de declarar seus parceiros como dependentes no Imposto de Renda.

A permissão é oficializada pela portaria 513 do Ministério da Previdência, publicada no Diário Oficial da União em dezembro de 2010.

As regras devem ser as mesmas estabelecidas para casais heterossexuais com união estável, que são: ter filho em comum ou uma relação estável há mais de cinco anos. Ao declarar o Imposto de Renda, o contribuinte só precisará sua condição de união estável se for convocado pela Receita Federal. A declaração conjunta apenas é vantajosa quando um dos dois não trabalha ou possui renda inferior às despesas do casal.

Até 2010, apenas companheiros do sexo oposto podiam ser enquadrados como dependentes nas declarações. A Receita Federal permitiu, em 2010, que os contribuintes alterassem declarações dos cinco anos anteriores incluindo o companheiro gay ou companheira lésbica. Para isso, era preciso preencher declarações retificadoras. Vale ressaltar que para comprovar que existe o vínculo, mostrar endereços comuns nos últimos cinco anos, propriedades em conjunto e outra série de documentos e ou contas conjuntas bancárias.

A medida foi resultado de um parecer aprovado no ano passado, criado após uma funcionária pública ter solicitado a inclusão de sua parceira como dependente no Imposto de Renda. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional aceitou a inclusão, o que abriu um precedente à nova medida.
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Sou Dona da Minha Alma



Aos aficionados em Virginia Woolf (1882-1941), há um livro biográfico "Sou Dona da Minha Alma: O segredo de Virginia Woolf" (Bertrand Brasil - 2010). Um relato sobre a escritora inglesa onde aprofunda as relações interpessoais principalmente no tocante a Vita, seu verdadeiro amor. A biográfa italiana Nadia Fusini recria os diários de Virginia, as anotações de seus romances, as cartas e os fragmentos de suas memórias, reconstruindo seu passado cheios de detalhes capazes de sentí-los vivos na época.


A partir do momento que conheceu Vita, alguém lhe advertiu: "Vita é uma lésbica, ré confessa, fique atenta; já está de olho em você." Diante da advertência, o que fez Virginia? Não se iludiu: "Esnobe como sou, não saberei resistir a ela." E depois, como e por que resistir a paixões que, no caso de Vita, tinham "o timbre romântico de um vinho ambreado, envelhecido"?

Nadia considera que Vita tinha um verdadeiro deslumbre pela escritora.

De sua parte, Vita, ao escrever a Harold sobre o encontro, declarou ter perdido a cabeça: "Virginia é uma mulher encantadora; sua beleza é espiritual." Como sempre no caso dos verdadeiros sedutores, foi seduzida antes ainda de começar, por sua vez, a sedução, e não via a hora de ceifar o sucesso. Ainda ao marido, confessou: "Estou apaixonada pela Woolf, perdidamente apaixonada. Deixei meu coração com ela."

Segundo a biógrafa, ambas sabiam do risco que corriam. "Virginia vivia como um caruncho no biscoito, quieta; e eis que aparece Vita, e com ela uma felicidade tamanha que até então nunca experimentada por sua intensidade, sua qualidade; uma alegria misturada a seu contrário, um sentimento forte e contraditório, com sensações de prazer que ultrapassavam os limites e beiravam o terror."

Até Leonard, marido de Virginia, apoiava o relacionamento. Chegou a incentivar o primeiro encontro sexual da mulher com Vita. A escritora registrou em seu diário a experiência com a afirmação: "Essas mulheres sáficas, elas sim é que sabem amar as mulheres!".

Nadia considera em Virginia: “Na qualidade de sua escrita se confirmava um quê de assustador e inquietante”... Recomendo a leitura, o livro já está na minha cabeceira. Entender Virginia é compreender que ela buscou viver pela literatura já que os conflitos de sua alma passava-se por constantes abismos.
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23 de nov. de 2009

Clitóris ou Clítoris? (Parte II)

Antigamente, acreditava-se que o clitóris era aquele pontinho difícil de achar que ficava entre os lábios menores da vulva, logo acima da abertura da uretra. Aquele ponto é na verdade a glande do clitóris, uma área extremamente sensível da vulva.



O clitóris era considerado tão pequeno e misterioso, que muito se escreveu sobre como encontrá-lo. Alguns achavam que melhor do que achar o clitóris, era encontrar um igualmente misterioso ponto G, que ficaria dentro da vagina.

No começo do século XX, acreditava-se que a mulher adulta e madura, normal, só poderia gozar se fosse pela vagina, através da estimulação (…). Dizia-se que a mulher que gozava pelo clitóris era anormal e problemática.

Se mesmo estimulada da maneira que se achava “correta” a mulher ainda não gozasse, haveria até uma cirurgia inventada para aproximar o clitóris da vagina, como se a natureza tivesse errado a pontaria e colocado o clitóris de algumas mulheres no lugar inadequado. A cirurgia, claro, não funcionou.

Fonte: The Myth of the Vaginal Orgasm BY ANNE KOEDT (1970)

Hoje sabe-se que o clitóris é bem fácil de encontrar: ocupa quase toda a vulva, a parte da frente da vagina, uma parte em volta da uretra e uma parte do períneo (espaço entre a abertura da vagina e a do ânus), além de ter ramificações para a raiz das coxas. Atualmente considera-se que temos um “sistema clitoridiano” que conta com 18 estruturas anatômicas distintas.

A parte do clitóris que fica mais evidente e para fora (glande do clitóris) é extremamente sensível. Embora bem menor em tamanho que a glande do pênis, a glande do clitóris tem 4 vezes mais terminações nervosas.

Fonte: Chalker, R. A verdade sobre o clitóris

Muitas mulheres não gostam de uma manipulação direta da glande se feita sem a devida delicadeza, pois a área é tão sensível que a estimulação com força pode até ser dolorosa.

Da glande do clitóris surgem duas pregas de pele que descem até a abertura da vagina; essas pregas são chamadas em geral de pequenos lábios. Existe uma enorme variação anatômica dos pequenos lábios: em algumas mulheres eles são curtinhos, em outras são exuberantes. Cada tipo tem a sua graça e elegância.

Freqüentemente os “pequenos” lábios são maiores que os “grandes”, causando nas mulheres um sentimento de que seriam anormais. Por essa razão, as anatomistas feministas consideram mais correto chamá-los de lábios “internos” e “externos”. Mesmo os lábios internos dificilmente são iguais entre si e comumente um dos lábios é muito maior que o outro, o que não representa qualquer anormalidade.

Por fora dessas pregas mais finas, existem os grandes lábios (externos), que são a continuação lateral do monte de Vênus (aquela parte “almofadada” em cima da vulva).

O monte de Vênus e os lábios externos são revestidos de pele e de pêlos, ao contrário do resto da vulva, que é revestida de mucosa (aquela pele fina do lado de dentro da gente, como da boca, etc.). Essa pele é muito sensível e muitas mulheres adoram ser tocadas ali, mais do que na glande do clitóris.

Por dentro dos lábios externos ficam as chamadas pernas do clitóris. O clitóris como um todo é formado de um tipo de “tecido erétil” parecido com o do pênis, capaz de crescer com a excitação sexual.

É por isso que quando ficamos excitadas, e logo depois de gozar, a vulva fica muito crescida e endurecida. Como diz a piada, “incha lá”. Às vezes o clitóris fica tão “teso” e inchado depois da transa que é difícil urinar, pois a uretra fica “imprensada” pelo clitóris aumentado.

Fonte: A New View of a Woman’s Body

Dica: é importante falar para o(a) parceiro(a) como você quer ser tocada, pois o(a) parceiro(a) pode vir com a melhor das intenções e não fazer o que você prefere, e até provocar dor. Se você não disser o que gosta, como a outra pessoa vai adivinhar?

Muitas mulheres preferem a estimulação suave, outras gostam de mais vigor, umas de um toque contínuo, outras preferem um “pisca-pisca”. Conversando é que a gente se entende, não é?

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Fique Amiga Dela - Dicas para entender a linguagem de suas partes mimosas
Autora: Simone Diniz - Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde
Fonte: www.mulheres.org.br/fiqueamigadela


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Integração na cama ou já no cosmo?
Onde termina o quarto e chega aos astros?
Que força em nossos flancos nos transporta
a essa extrema região, etérea, eterna?
Ao delicioso toque do clitóris,
já tudo se transforma, num relâmpago.
Em pequenino ponto desse corpo,
a fonte, o fogo, o mel se concentraram. (…)
Quantas vezes morremos um no outro,
no úmido subterrâneo da vagina,
nessa morte mais suave do que o sono:
a pausa dos sentidos, satisfeita.
Então a paz se instaura. A paz dos deuses,
estendidos na cama, qual estátuas
vestidas de suor, agradecendo
o que a um deus acrescenta o amor terrestre.

Carlos Drummond de Andrade In:
O Amor Natural, 1992.
Fonte: Uva na Vulva Inesquecível
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22 de nov. de 2009

Clitóris ou Clítoris? (Parte I)

Não é apenas o nome das partes da genitália feminina que é desconhecido. Falar sobre a anatomia da mulher continua um tabu.



Até mesmo Charlotte, uma das personagens modernas de Sex and the city, admitiu em um dos episódios da série que não conhecia bem suas partes íntimas ou, melhor dizendo – e adotando logo um caminho libertário –, sua vagina. Essa peculiar dificuldade feminina é também retratada no texto Os monólogos da vagina, de Eve Ensler, adaptado e dirigido no Brasil por Miguel Falabella. O que a autora registrou informalmente como conversa solitária poderia muito bem ter inspirado a pesquisa Os diálogos da vagina, realizada sob o patrocínio da Organon. O laboratório, no entanto, queria mesmo era medir a resistência das mulheres a adotar o Nuvaring, um anel vaginal contraceptivo com menos efeitos colaterais que a pílula, lançado no Brasil no início do ano passado. Mas tanto a comicidade do palco quanto o método científico comprovaram a mesma tese: a liberação sexual não habilitou a mulher a explorar e conhecer as particularidades de seu próprio corpo. Nem a referir-se a elas sem pudores.

Percepção – A pesquisa, divulgada no XVII Congresso da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia – Figo 2003, realizado em Santiago, no Chile, foi feita nos Estados Unidos com 1.117 mulheres de 18 a 44 anos, de várias etnias. O estudo examinou a percepção que as mulheres têm de sua vagina e a atitude em relação a ela. Apesar de 75% delas acharem que as mulheres, hoje, são capazes de falar a palavra vagina de forma mais livre, 47% consideram que qualquer discussão sobre ela deve ser feita de forma privada. Ainda assim, 35% se sentem desconfortáveis em fazer isso. Quase a metade das entrevistadas – 46% – acha que o órgão genital feminino é a parte do corpo sobre a qual elas têm menos informação e 24% não se sentem à vontade para tocá-lo. Sem falar que 49% nunca fizeram um exame pessoal da região.

O conceito feminino da vagina também deixa muito a desejar. Apenas 36% das mulheres ouvidas no estudo a descrevem positivamente, enquanto, ao serem perguntadas sobre como as parceiras se refeririam à parte íntima delas, 79% mencionam palavras de valorização. Segundo 37% delas, seus/suas parceiras a qualificariam de sexy e para 24%, de bonita (apenas 9% delas usariam os mesmos termos). “Somos induzidas a pensar que a vagina é algo sujo, feio e pouco agradável. A sociedade vende a idéia de que temos que estar sempre ‘secas e frescas’ ou ‘cheirando a rosas’. As mulheres têm que se sentir bem com o odor natural”, defende a sexóloga belga Goedele Liekens, autora do livro 69 perguntas sobre sexo e a responsável por apresentar a pesquisa no congresso.

A especialista também considera um absurdo que a ditadura da beleza tenha chegado aos genitais. “Muitas mulheres querem fazer plástica nos grandes lábios porque se comparam a modelos que aparecem nas revistas masculinas. Elas não se dão conta de que a maioria dessas imagens é alterada por computador”, afirma ela. Goedele conhece bem o poder da mídia. Antes de sexóloga, foi Miss Bélgica e por muito tempo apresentou programas de televisão em seu país e na Holanda. Mãe de duas meninas, ela afirma que a mudança de conceitos deve começar em casa. “Ainda há mulheres liberadas, cheias de piercing e tatuadas, que não conseguem desenhar uma vagina. A menina deve aprender a conhecer seu corpo”, diz ela.

Liberal – À primeira vista, pode parecer que o resultado do estudo não se aplica à realidade nacional, mas o mais provável é que no País a descontração seja apenas um rótulo, quando a questão é a sexualidade feminina. “A mulher brasileira é mais liberal na expressão, mostra o corpo, se solta socialmente, mas na intimidade continua retraída. Ainda não cresceu eroticamente. A maioria não se toca, não se masturba e fantasia pouco”, diz Gerson Lopes, presidente da Comissão Nacional de Sexologia da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Um levantamento feito pelo Projeto Sexualidade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com mulheres de todo o Brasil dá conta de que 43% delas relatam alguma queixa sexual, ou seja, não se sentem satisfeitas com a sua vida na cama. Para melhorar esse quadro, uma boa medida, como sugerem a sexóloga belga e as amigas liberadas de Charlotte, pode ser uma lição de anatomia na frente do espelho. E também (por que não?) uma breve consulta ao dicionário para tirar a dúvida de fonética que embaraça até mesmo os ginecologistas: clítoris ou clitóris? Quem tentar vai ver que a ordem dos acentos não altera a importância da descoberta.

Fonte: Texto de Rita Moraes, para a ISTOÉ Online © 2004 Editora Três

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Intrometida que só, Senhorita D.V. não poderia deixar de dar seu pitaco… então…

Com a palavra, Srtª D.V.:


O clitóris dela não precisa de acento, mas precisa inchar na minha boca.

Quando ela se arreganha para MIM, seu sexo se esfregando em MIM, fazendo pulsar, molhando minha boca, eu entendo o que é o paraíso.

Quero ela desonesta, mundana, vadia, gozando, sendo a MULHER que ela deseja, na minha boca, no meu corpo, quero assistir filmes pornôs, beber licor, ler contos obscenos, ver pintos, bucetas, tudo junto DELA.

Quero ela delirando, rebolando, enlouquecida vivendo SUA natureza, na minha cama, no meu chão, no meu corpo.

Quero arrebentar minha calcinha e enfiar a boca macia dela em MIM.

Quero ela suando, gemendo, se esfregando em cima de MIM.

Meu sexo inchado dolorido.

Puxa meu clitóris, morde, manipula, bate uma punheta deliciosa no meu corpo.

Usa.
e
Abusa.

Sensual, erótico, extremo, delicioso.

Sacia mesmo, LIBERTA.

Me dá TEU clitóris, que te dou MINHA alma.

Fonte: Uva na Vulva Inesquecível
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7 de out. de 2009

Single Ladies

Esta música e a coreografia musical, Single Ladies, interpetrada por Beyonce considero-tão gay que muitos adeptos marmanjos já dançaram - desde Justin Timberlake quanto o Marcos Mion da Mtv entre vários fâs anônimos. Mas algumas surpresas podemos achar no youtube. O clip abaixo mostra um trio de dançarinos - Darius Crenshaw, Grasan Kingsberry, and Brian Brooks 0 do grupo teatral Purple Haze dando um toque mais gay-profissional.



Outro fã, Shane Mercado, que soube fazer toda a coreografia num espaço de um metro quadrado de seu apartamento.



A repercussão do video no youtube deu a ele mostrar ao vivo num programa de Tv o que ele sabe fazer.



O final feliz foi, numa outra ocasião, que Shane finalmente encontrou com Beyonce. Esta o reconheceu e parabenizou pela sua performance!
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4 de out. de 2009

Livro - Querida Mamãe




Maria Adelaide Amaral, dramaturga portuguesa radicada no Brasil, autora de várias novelas (A próxima vitima, Meu bem, meu mal) e minisséries (Os Maias, A casa das sete mulheres) é também escritora. Bem antes do sucesso global, um dos seus primeiros livros escritos é "Querida Mamâe" (1971) que tem como pano de fundo um relacionamento lésbico contando um duelo tenso entre Ruth, dona-de-casa, e Helô, sua filha médica. Querida Mamãe mescla humor requintado, expressão de um ceticismo que hoje parece ser marca de sanidade de todo ser pensante, com a indomável revolta ante a condição humana. O conflito eclode quando Helô, sobrevivente de um casamento mal sucedido e de vários namoros frustrados, deixa-se seduzir por uma mulher. A relação homossexual, que Ruth mostra-se incapaz de aceitar, tem desdobramentos: Helô se aproxima de um impulso autodestrutivo e Ruth, para resgatá-la, revela uma paixão que manteve em segredo por décadas. O texto ganhou os prêmios Molière, Mambembe e Shel, como melhor texto de 1994.
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23 de set. de 2009

Amor Perfeito




Talvez conte nenhuma novidade
Peço apenas atenção, por caridade
Sei que vai parecer fofoca, mas tem lá sua verdade
Nem sempre vemos as coisas como são na realidade
Clara é moça bem vaidosa e também misteriosa
Pode ser sim sua irmã, ou sua tia
Quem sabe ao lado a vizinha deliciosa
Ela pode até passar desapercebida
Só para olhares, infelizmente distraídos
Mas claro que tem formas e curvas especiais
Já muitos homens se sentiram atraídos
Sempre muito graciosa é a queridinha de todos
Até com estranhos não deixa de ser atenciosa
Eis que chega o dia que arrumou namorado novo
Eita sô! O amor é tão bom!
E pra ela então a vida abriu um sorriso maior
Ficou mais radiante e linda, com outro frescor
Sua face antes clara, agora só corada
Inclusive seus gestos ficaram mais sensuais
E a curiosidade aumentando cada vez mais
Para conhecer o sortudo do rapaz
Que ganhou o coração delicado da moça
Logo surgiu uma festa na casa da prima Ritinha
Amiga de Clara desde os tempos de escola
E na festa a surpresa foi geral
Pensei que fosse careca, gordo ou desdentado
Mas o que nem pensei foi revelado
Ela em passos firmes passou pela porta da frente
Para a admiração lá de muita gente
De mãos dadas com Rosa, a manicure
Nossa! Subiu até um estranho calor
A tal manicure era mulher de fato
E até aonde se podia ver não lhe faltava predicado
De início confesso que fiquei sem graça
Mas depois que reparei que as duas combinavam
Só me restou relaxar e beber mais uma dose de cachaça
A festa ganhou um novo sabor e certo colorido
Por horas naquele burburinho e troca de olhares indefinidos
Daí a festa acabou e mais um tempo passou
E graças à Virgem Santa Luzia das Minas Gerais este amor vingou
Era incrível ver as duas de braços juntos pela cidade
Souberam até conviver com machistas e seus atos de maldade
De certo nem tudo foram flores, mas cada um com suas escolhas
De cabeça erguida conseguiram transmitir o respeito desejado
Servindo de exemplo para muitas pessoas da localidade
Por isso fiz esta prosa em forma de homenagem
Hoje vivo na capital, mas não esqueço tal imagem
Depois de muito, acredito que também encontrei minha alma metade
Por isso quero viver este sentimento em total cumplicidade
E você que ainda ouve estas palavras
Saiba bem que o amor tem seus mistérios
E quem somos nós para estabelecer critérios.
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As + da Sappho